sexta-feira, 24 de agosto de 2012

Carta do Lu pra menina de Sampa.

Bel, minha menina. Aqui no norte é tudo tão verde, sinto falta do cinza daí de Sampa. Sinto falta da minha menina. Você vem me ver no outro mês, né minha pequenina? São 03:25 da manhã. Tá frio. Eu tô sozinho nessa cidade estranha, milhões de segundos longe de você. Imaginando se você está acordada pensando em mim, com saudade batendo no teu peito, ou se está dormindo, com minha camisa de pijama. Mas te conhecendo como eu conheço, você deve tá sentada na janela empoeirada do teu quarto, olhando pro céu, depois de ter revirado por horas na cama. Sabe Bel, mesmo estando tão longe de você eu te sinto aqui pertinho. Sinto teu cheiro e ás vezes tenho a sensação de ouvir tua voz pela boca das outras pessoas. Essa nossa história daria um belo romance. Eu tô escrevendo pra você Bel, porque ficar longe me fez perceber muitas coisas. E uma delas é que eu gosto de você. Não como uma garota qualquer que joga vídeo game comigo, mas muito mais que isso. Dizer que quero dividir meus momentos com você, minhas brincadeiras, seria pouco, porque isso a gente já faz todo dia. Eu quero poder te beijar, te abraçar e te chamar de minha. Eu sei que minha você já é. Mas eu quero mesmo é ter a liberdade de te beijar e de te amar de verdade, sem aquelas nossas brincadeiras. Tornar esse conto de fadas real. Então minha pequena, me espera? Só o que te peço é isso. Me espera mais um pouquinho. Eu sei que você pensa do mesmo modo que eu, algo tão lindo assim não pode ser errado, então espera tá? E quando você vier me ver a gente faz acontecer.


Nenhum comentário: