
— O que foi Bel?
— O que eu sou pra você, Lu?
— Você é a minha Bel.
— Só isso?
— Não. Você é tudo que eu tenho.
— Isso é clichê.- cara de raiva.
— Não, isso é a verdade.
— O que mais?
— Deita aqui, Bel.
— Não. O que mais eu sou pra você?
— Por que essa pergunta?
— Responde, Luca.
— Luca...
— Responde.
— Não vou responder, me chamou de Luca.
— E você tem outro nome?- sobrancelhas arqueadas.
— Pra você eu sou o Lu. Mas se é pra chamar de Luca, não me importo de te chamar de Isabel.
— Isabel...
— Você quem começou.
— Quer saber, deixa pra lá. - se afasta.
— Eu te amo Bel. Te amo Isabel. E continuaria te amando, mesmo que seu nome fosse Maria Francisca dos Anzóis Firmina Primeira. Eu continuarei te amando, mesmo que tenhas os cabelos curtos ou longos, lisos ou cacheados. Se os pintares de azul, ainda assim vou te amar. Vou te amar quando fizer frio, porque eu sei que você vai me pedir um nescau quente. Vou te amar quando tua pele não for mais a mesma, quando teus ossinhos ficarem frágeis. Vou te amar quando a idade bater em ti, te trazendo aquele amadurecimento que só os anos passados podem dar. Vou te amar todas as noites, todos os dias da minha vida. Porque você me completa, Bel. Você me concertou, trouxe rumo pra minha vida, trouxe cor pra essas paredes vazias que existiam aqui quando eu não tinha você. Desde o começo era você,Bel. Desde a primeira vez que você entrou no meu carro e aceitou ir comigo aonde quer que eu te levasse. E vai sempre ser você, que eu vou chamar de princesa e fazer você ficar com cara de raiva quando eu fizer alguma piada sobre andar na praia sem camisa exibindo minha tatuagem. E vai ser você a menina que eu vou levar pro altar, na hora certa e que vai dizer que me aceita por toda tua vida.
— Eu vou continuar fazendo cara feia todas as vezes em que você falar sobre sair sem camisa exibindo essa tatuagem.— Respondi tua pergunta?
— Até as que eu nem sabia que existiam.
— Eu te amo, Bel.
— Eu te amo, Lu.
— Eu te amo, Lu.
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